projetos
Moldamos lugares extraordinários para aqueles que acreditam no valor da arquitetura autoral. Nossos projetos vão além do visível, criam conexões emocionais e viscerais com as pessoas e com a cidade.
Moldamos lugares extraordinários para aqueles que acreditam no valor da arquitetura autoral. Nossos projetos vão além do visível, criam conexões emocionais e viscerais com as pessoas e com a cidade.
Perseguimos
o inusitado, o improvável,
a história ainda não contada.
Acreditamos
que a beleza é fundamental.
Que o luxo se faz com elegância
e não com brilho.
Que um edifício autoral
melhora uma rua,
um bairro, uma cidade.
Desejamos
edifícios integrados às ruas,
conectando pessoas,
que animem nossos espíritos,
que despertem nossa curiosidade.
que promovam boas sensações,
e excelentes memórias.
Buscamos
quem nos ajude a construir
cidades melhores.
Porque tem muita coisa em jogo.
Arquitetura
representa quem somos,
abriga nossos filhos,
define nossas praças.
E influencia cada um de nós,
no modo de ser, pensar e agir
Nosso perfil é feito com muito cuidado e pesquisa para conversarmos sobre arquitetura autoral e urbanismo no Brasil e no mundo. Te esperamos lá.
Conheci a GLÓRIA CABRAL na Convenção Anual da @asbeabr em Floripa e estou simplesmente encantada.
Quem segue o meu perfil deve ter percebido que sustentabilidade é um assunto que não trato com frequência.
Acho que tem muita gente falando e se aproveitando do conceito sem entender que ser sustentável vai muito além do verde.
NÃO BASTA SER SUSTENTÁVEL, TEM QUE SER ARQUITETURA, tem que ser funcional, bonito, inteligente, emocionante.
Tenho visto muitos projetos que só estão sendo premiados devido ao processo “sustentável” mas o resultado é medíocre.
A arquitetura tem que falar sem o texto, tem que tocar os sentidos antes de chegar ao racional.
A Glória é uma arquitetura brasileira / paraguaia que utiliza o tijolo de uma forma única e poética. Ela sabe transformar o local em global. Seu trabalho respeita a cultura, os materiais e a mão de obra da região mas transcende para uma arquitetura contemporânea e autoral.
A arquitetura autoral que eu admiro é assim, surpreende sem ser ostensiva. Sabe quando você vê e aquilo capta a sua atenção e cada vez que você olha você vê mais?
Conheça mais do trabalho desta profissional incrível @gloriacabral_arq
Ela transforma o ordinário em extraordinário, já ganhou vários prêmios, esteve na Bienal de Veneza e desenvolveu projetos lindos mundo afora.
Parabéns a @asbeasc pela curadoria e pela organização do evento!
#arquiteturasustentavel #arquiteturabh #arquiteturaautoral #urbanismo #edificios #predios #bairrosplanejados
TECNOLOGIA, I.A., INOVAÇÃO
Há alguns dias aconteceu a Convenção Anual da @asbeabr em Florianópolis. O encontro reúne importantes escritórios de arquitetura de todo país. Para escolher o tema poderíamos nos ater ao que existe de mais atual. O que não falta é assunto e novidade. Mas a convenção não é uma feira de tendências. É um momento para refletir sobre arquitetura.
A convenção foi maravilhosa e parabenizo a turma de Santa Catarina pela organização, vocês brilharam.
O tema foi RAÍZES SUSTENTÁVEIS.
A Sustentabilidade é um assunto inevitável. Não existe Arquitetura hoje que possa ignorar este assunto. A sustentabilidade vai muito além da preservação do verde. Este assunto passa inclusive pela gestão, processos mais assertivos, educação, entre outras questões.
Mas eu quero me ater a palavra RAÍZES. Temos que nos atualizar constantemente. Mas nunca podemos esquecer que a arquitetura diz muito sobre nossa história, nossa cultura e o primordial, sobre o ser humano.
Há milhares de anos fazemos arquitetura de acordo com a nossa experiência corporal e social. Continuamos vivendo em grupos e nosso corpo não mudou muito ao longo do tempo.
A ARQUITETURA É FEITA DE ENCONTROS. Coloquei neste post um dos grandes encontros criativos da minha vida de arquiteta. Tive o prazer de dividir a autoria da Sede da Localiza com o Botti, um grande profissional que eu admirava, que me ensinou e me inspirou durante este projeto.
Juntos, fizemos melhor. Inclusive, quero fazer mais. Vamos misturar, trocar informações, experiências e assinar projetos juntos. Cada região tem uma visão diferente. Cada profissional é único. Antes de ampliar o olhar para o mundo que tal olharmos para dentro e desenvolver o nosso potencial como povo brasileiro.
A Tecnologia nos nivela, a Humanidade nos diferencia.
Todo encontro que tenho com outros profissionais que admiro, eu volto melhor. MUITO OBRIGADA! Perfis @ nos comentários
É com muita alegria que comunicamos a reviravolta no caso da Fachada Ativa do Via Láctea.
Agradecemos à Prefeitura e aos profissionais que reanalisaram o caso, por uma iniciativa interna, acredito que em um processo de melhoramento contínuo.
A cidade se faz com e para todos. Ninguém constrói nada sozinho.
#arquitetura #arquiteturabh #edificios #predios #arquiteturaautoral #urbanismo #fachadaativa #bairrosplanejados
FIZEMOS DO LIMÃO, UMA LIMONADA, como disse o próprio cliente. É pra isso que a gente é contratado também, para resolver pepinos, e eles aparecem.
Não desistimos da FACHADA ATIVA do VIA LÁCTEA, mas foi necessário fazer uma mudança no projeto e perdemos sabe o que? Um lugar de INTERAÇÃO, a praça onde o público chegaria e entraria nos espaços comerciais. Para mim, a perda maior foi a experiência que o espaço proporcionaria. Por estar em um bairro alto, a praça seria uma espécie de mirante, onde seria possível contemplar a cidade e o nosso belo horizonte.
Para configurar uma fachada ativa, a entrada não precisa estar permanentemente aberta, é permitido inclusive controle de acesso. O QUE A LEGISLAÇÃO PEDE É A PERMEABILIDADE VISUAL ENTRE O ESPAÇO PÚBLICO E PRIVADO NO TÉRREO.
USO MISTO é uma das minhas bandeiras e a de muitos profissionais que admiro. O QUE DÁ CERTO É A MISTUREBA. O urbanismo modernista compartimentado está sendo muito discutido “a intenção era boa, é compreensível para a época, mas não dá certo”.
Quanto mais fachadas ativas eu puder colocar nos meus projetos eu colocarei. Me interessa explorar o que o edifício estimula na cidade e o que a cidade promove no edifício.
A Fachada Ativa traz VIVA CIDADE. E não só elas, mas também parte do térreo aberto e fazendo parte da rua, do caminho, como vamos fazer no UNO.
Vou contar outro caso. No 1º projeto do CASAMIRADOR SAVASSI havia uma arquibancada no térreo. A ideia veio ao observar os alunos que circulavam por ali por causa do Colégio próximo. Imaginamos a turma sentada lá. Mas a ideia foi inviabilizada pela legislação porque esbarrava no afastamento e na permeabilidade frontal obrigatórios.
Quero explorar isso melhor com vocês, nos interessa mais árvores, sombra, bancos, área de vivência ou gramados cercados?
No próximo post vou fechar este assunto por hora. Agradeço os comentários que estão enriquecendo a discussão. Comentem mais! Melhoramos através do diálogo. Ninguém transforma nada sozinho.
#arquitetura #arquiteturabh #edificios #predios #arquiteturaautoral #urbanismo #fachadaativa #bairrosplanejados
Agora vamos de NOTÍCIA BOA!
Trabalhamos com as leis de maneira inteligente a fim de ter boas ideias que se encaixem na legislação. Não nos conformamos com o óbvio, com o fácil.
Não é segredo para ninguém que acompanha meu perfil que questiono a legislação atual em vários pontos, Afastamento Obrigatório,Permeabilidade Frontal Obrigatória, o excesso de regras para marquise, brise e beirais.
Diante disso, quebramos a cabeça para criar uma bela arquitetura, aproveitando melhor o terreno e, claro, cumprindo com todos os requisitos obrigatórios, mesmo não concordando com eles.
Neste projeto, a regra da permeabilidade no afastamento frontal foi atendida na sua forma mais simples e direta, mas para o nosso espanto, fomos questionados em um conceito elementar.
Mas nunca desistimos de primeira, reuniões, advogado, recurso. GANHAMOS NO QUESITO PERMEABILIDADE. Todos ganharam.
A permeabilidade do CASAMIRADOR VIA LÁCTEA não será um jardim mirrado cercado por vidro. Nossa permeabilidade desce junto com o terreno. Bem do jeito que gostamos, respeitando e tirando o melhor proveito do que temos, do terreno, da topografia e pensando na integração entre o prédio, os pedestres, a rua e a cidade.
#arquitetura #arquiteturabh #edificios #predios #arquiteturaautoral #urbanismo #fachadaativa #bairrosplanejados
Diante da repercussão do último post resolvi fazer 3 vídeos para explicar mais o que aconteceu para suspenderem o Alvará do CASAMIRADOR VIA LÁCTEA.
ERRATA NO VÍDEO: A Fachada Ativa se obtém com 80% de permeabilidade visual dos 50% de comprimento.
O que vai ser tratado em cada vídeo:
1. PERMEABILIDADE VISUAL NA FACHADA ATIVA
Qual foi o argumento para não aceitarem a Fachada Ativa como foi apresentada no 1º alvará e o que alegamos no recurso. Qual a diferença entre INTERAÇÃO e INTEGRAÇÃO?
2. PERMEABILIDADE FRONTAL
Neste quesito nosso recurso foi atendido.
3. O QUE QUEREMOS PARA CIDADE
Diante desta experiência e de vários outros projetos, decidi compartilhar os argumentos e resultados para que meus colegas não tenham que passar por situações análogas. Espero com isso gerar conhecimento para todos.
Vale lembrar que quem já investiu em um APARTAMENTO NO VIA LÁCTEA NÃO VAI PERDER EM NADA. A Torre do prédio continua a mesma e as unidades se mantiveram como no início.
Agradeço todo apoio e comentários no último post. Acredito que vivemos um tempo de mudança. Me coloquei na linha de frente em prol da arquitetura da cidade e sei que tem muita gente comigo. Tenho conversado com outros arquitetos que já passaram por inúmeras situações parecidas e uma coisa é fato, PRECISAMOS DE MAIS TRANSPARÊNCIA NO PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS E MENOS BUROCRACIA.
#arquitetura #arquiteturabh #edificios #predios #arquiteturaautoral #urbanismo #fachadaativa #bairrosplanejados
Em 2021 começamos um projeto para um edifício residencial no Bairro Santa Lúcia, uma região de morros de alta declividade. A rua tem baixo fluxo de pessoas e uma bela vista da cidade. O Santa Lúcia tem uma ADE (área de diretrizes especiais) que exige 30% de área de permeabilidade.
Os 3 pontos norteadores do projeto foram:
1. não queríamos grades, muros altos ou aquários verdes (jardim cercados de vidros). Precisávamos garantir a segurança sem usar estes recursos.
2. iríamos conectar as unidades ao terreno, sem deixar paredões ou pilaretes.
3. o prédio precisava conversar com a rua e com os pedestres. Vimos a oportunidade de fazer uma fachada ativa aproveitando o incentivo da Lei 11.181 de 2019. O desafio era viabilizar a ideia em uma rua local e num terreno em declive acentuado.
Se este incorporador quisesse o atalho, sem propósito, sem legado, bastaria ignorar os 3 aspectos, colocar garagem no térreo e subir a torre. Mas a incorporadora é uma sociedade de dois arquitetos, que se preocupam com a cidade e tem orgulho danado de fazer bem feito.
Nosso desejo era fazer outro prédio tão memorável como o CASAMIRADOR SAVASSI. Um edifício que se valorizasse com o tempo e atendesse a identidade da incorporadora @casamirador de fazer prédios onde a arquitetura autoral é o valor mais importante.
Pois bem, vencemos as dificuldades iniciais do projeto e o alvará foi emitido em 2021.
Para o nosso espanto, em 2023, com as obras em curso, o projeto foi auditado pela Prefeitura que contestou 2 importantes pontos: permeabilidade e fachada ativa.
Este post e o próximo mostram os detalhes do projeto e a saga que passamos para defender nossas ideias, que modéstia a parte, só trariam benefícios para todos. Entramos com o recurso uma vez, mas estamos trabalhando com uma planilha enxuta e não temos mais fôlego para continuar essa batalha de recursos sem sentido.
Embora muita gente ache que buscamos mudanças na legislação em benefício próprio, o nosso objetivo é abrir espaço para as boas ideias serem viabilizadas com mais agilidade e com menos burocracia.
#arquitetura #arquiteturabh #edificios #predios #arquiteturaautoral #urbanismo #bairrosplanejados
A 1ª edificação deste post é o ESTACIONAMENTO 1111 Lincoln Road, EM MIAMI, projetado pelo escritório HERZOG & DE MEURON. O espaço também é um lugar de eventos. Este é um exemplo de como um lugar pode ser lindo para o externo, contribuir para a paisagem urbana e ser usado de forma inteligente, garantindo todo seu potencial de uso.
A produção arquitetônica brasileira já foi referência mundial, mas se tornou mais do mesmo nas últimas décadas. Ao ler o Livro Humanise, do Designer Inglês Thomas Heatherwick, constatei que este não é um problema só nosso, estamos construindo cidades extremamente chatas e entediantes pelo mundo.
Existe uma tendência de achar que só espaços verdes e naturais podem trazer bem-estar. Mas cenários construídos, também são essenciais para a qualidade do espaço urbano
Claro que não sou contra os espaços verdes. Mas um jardim feio na frente de um prédio pode fazer menos pela cidade do que um banco para sentar, um belo design para admirar, uma fachada ativa, um comércio.
Ao pensar sobre a crise de criatividade credito este cenário, principalmente, a falta de conhecimento e valorização da arquitetura. Como arquiteta e de acordo com vários estudos posso afirmar, a arquitetura interfere na nossa cultura, na forma como usamos e deixamos de usar a cidade.
O que mais tem faltado na arquitetura é emoção, coisa que não é material. Não se compra um pacote de sensações. Para entender o que vai além do visível é preciso informação. São as conexões viscerais que promovem as sensações que um lugar pode causar na gente.
Temos que superar o Menos é Mais. MUITAS VEZES O MENOS É SÓ MENOS MESMO. Precisamos ir além do essencial. Como disse o poeta Vinicius de Moraes, BELEZA É FUNDAMENTAL.
O Somos Cidade publicou um texto muito interessante intitulado, CAMPANHA QUER COMBATER A ONDA DE PRÉDIOS ENTEDIANTES NAS CIDADES, com a minha participação e colocações brilhantes do Felipe Cavalcante consultor e empresário da @matxbrasil
Siga o perfil @somoscidades para mais discussões frutíferas sobre arquitetura.
#arquitetura #arquiteturabh #edificios #predios #arquiteturaautoral #urbanismo #bairrosplanejados
Pensar a cidade é um exercício complexo, por isso acho mais fácil pensar ruas e bairros e depois alinhavar o todo.
É óbvio que as leis são pensadas para melhorar as cidades. Então precisamos observar as consequências das legislações para propor mudanças.
As simulações aqui apresentadas retratam as consequências de sucessivos planos diretores iniciados em 1996, concebido a partir de teses de baixa densidade.
O Plano preconizava o zoneamento e o espalhamento de baixa densidade. Instrumentos e diretrizes restritivas iniciaram um processo de afastamento do pedestre das edificações que passaram a se isolar da cidade e criar recuos não contínuos.
Criaram também uma cidade de “bandejas” suspensas ao obrigar o afastamento
no pavimento térreo, mas permitindo estacionamentos nos pavimentos superiores avançarem sobre o afastamento
A “tese” de uma cidade de marquises para que o pedestre se protegesse das chuva
resultou em quarteirões degradados, prédios cegos para as ruas, sombra em excesso e um conjunto sem beleza e harmonia.
Os Planos seguintes adicionaram mais restrições, menor Coeficiente de Aproveitamento, afastamentos maiores, menos densidade e estímulo ao espalhamento.
O custo dos lotes cresceu mais rápido do que o custo da construção e do salário. Com a fração ideal elevada os incorporadores passaram a buscar outras alternativas, por exemplo, Nova Lima.
Trouxe o CASAMIRADOR SAVASSI para ilustrar como os afastamentos obrigatórios limitam as soluções projetivas, encarecem a fração ideal e contribui para o espraiamento.
Chamo atenção para o fato de que a alta densidade pode resultar de pequenos edifícios e não necessariamente de grandes torres. Ao contrário, as grandes torres isoladas em 6 lotes, normalmente tem baixíssima densidade.
Tenho levantado essa bola aqui há meses e intensifiquei minhas colocações porque percebo a urgência de fazermos mudanças reais nas nossas leis.
Em 2026 teremos revisão do plano diretor, por isso é tão importante analisar o que o atual vem produzindo.
Colaborem com ideias e perguntas.
A CIDADE DO AMANHÃ SE FAZ AGORA.
#arquitetura #arquiteturabh #edificios #predios #arquiteturaautoral #urbanismo #bairrosplanejados
Conheci este texto incrível do Drummond através do @caosplanejado.
A crônica da década de 70 fala de quando os Orelhões invadiram as calçadas das cidades. Foi uma tremenda invenção na época, com design brasileiríssimo, que possibilitou maior conexão com as pessoas na rua.
Além do assunto Orelhão, a crônica fala da nossa relação com o espaço público, ruas, praças e calçadas.
O Orelhão se tornou obsoleto, mas muita coisa continua do mesmo jeito.
O que será que temos que inventar hoje para tirar as pessoas de dentro de casa?
Temos tudo lá, cinema, conexão com as pessoas através da internet, restaurantes delivery, biblioteca, músicas. Mas somos humanos e precisamos de conexões físicas com as pessoas, com o cheiro, com o som, com o acaso.
Nossa cidade poderia oferecer inúmeros serviços funcionais e estéticos para que a rua se tornasse um lugar mais interessante e convidativo, como o projeto @thetokyotoilet_official
Tendências como apartamentos compactos se completam com espaços públicos de encontro e interação. Morar em um espaço pequeno e ter a cidade como quintal é uma forma de viver com qualidade.
Embora muita gente não saiba, as calçadas são espaços públicos de responsabilidade privada. Não concordo. As calçadas poderiam ser mais bem projetadas se fossem pensadas como um conjunto e não lote a lote. Elas poderiam ter identidade por bairro, serem mais bem mantidas e prover espaços de convivência.
Fica aqui o meu convite. Ande pela cidade sem compromisso de chegar a lugar algum. Contemple o caminho e imagine o quanto a cidade poderia ser melhor.
CURIOSIDADE
O Orelhão foi uma invenção da arquiteta e designer Chu Ming Silveira, nascida na China, naturalizada brasileira. Foi um sucesso, mudou a forma com que as pessoas se conectavam com as outras e foi copiado em outros países. @orelhao.arq.br
#arquitetura #arquiteturabh #praças #parques #arquiteturaautoral #urbanismo #bairrosplanejados
Você já ouviu falar do Paley Park em NY? É um Pocket Park que existe desde 1967, um case super interessante que pouca gente conhece, uma boa ideia para nos inspirar.
Em um terreno de 420m², cercado por 3 edifícios, foi construído um mini parque com cascata, mesas e cadeiras móveis, muitas acácias e uma lanchonete.
O lugar é um oásis no meio da cidade. O espaço, além de cooperar com o bem-estar da população, também contribui com o microclima da vizinhança.
O parque foi construído pela iniciativa privada. Mas não foi só uma benevolência de um empresário que tornou este lugar possível.
Ele foi incentivado e viabilizado através de uma política pública que se baseia em oferta de bônus de densidade em troca de adição de espaço público no interior ou ao redor dos edifícios comerciais privados.
Quem construiu este espaço ganhou uma área igual em um outro local de adensamento. Ou seja, uma incorporadora ganhou o direito de construir mais em outro lugar.
O CA, Coeficiente de Aproveitamento, de BH é muito baixo e tem inviabilizado empreendimentos em terrenos pequenos.
Já imaginou se tivéssemos pocket parks no lugar das farmácias?.
A cidade precisa oferecer espaços públicos que convidem as pessoas para a rua. Obras monumentais são muito mais difíceis de serem viabilizadas.
Que tal pensarmos em pequenas mudanças possíveis, sem muita burocracia ou grandes investimentos?
Belo Horizonte tem poucas praças, pequenos oásis assim fariam um bem danado para a cidade.
É na rua que a vida social acontece. Cidades educam.
#arquitetura #arquiteturabh #praças #parques #arquiteturaautoral #urbanismo
#bairrosplanejados
Confira nos destaques os post e stories que mais “bombaram” aqui sobre alguns questionamentos que fiz sobre as atuais leis vigentes para arquitetura e urbanismo em BH que também se aplicam a várias cidades do Brasil.
A conversa que temos tido tem sido muito proveitosa e vou levar aos responsáveis as questões faladas aqui.
A cidade educa. Ela determina e influencia nas nossas condutas cotidianas e nas relações sociais, mas nem sempre nos damos conta disso.
#arquitetura #arquiteturabh #edificio #predio #bairrosplanejados #arquiteturaautoral
31 99706-4344 | 3057.4344
contato@giseleborges.arq.br
R. Centauro, 231, 5º andar, Santa Lúcia
Belo Horizonte - MG, Brasil, 30360-310